"É tão estranho, os bons morrem jovens,
assim parece ser quando me lembro de você,
que acabou indo embora, cedo demais"
(Love in the Afternoon - Legião Urbana)
Nesta data, 11 de outubro, faz 14 anos da morte de Renato Manfredini Junior, ou, simplesmente Renato Russo. Dono de uma voz inconfundível, letras recheadas de espiritualidade e inquietação social, o líder da Legião Urbana tornou-se, ao lado de Cazuza, o grande expoente do rock nacional dos anos 80 e 90.
A força e a voz marcante de Renato tornam seu trabalho uma obra atemporal, uma herança musicial e social inestimável à juventude brasileira. Prova disso é a contínua e expressiva quantidade de vendas dos títulos fonográficos da banda, que, segundo a gravadora EMI music, chega a marca de 20.000 cópias por mês.
Talvez a receita de todo o sucesso do líder da Legião Urbana foi expandir os efeitos de seu talento musical e criativo para dimensões muito além do entretenimento, alcançando, assim, temas de constantes discussões sociais, políticas, religiosas e culturais. O conteúdo informativo, contido nos versos do compositor, fizeram de Renato Russo um mito da juventude, criando uma atmosfera religiosa em torno da sua figura.
Letras como "Será", "Que país é este", "Tempo Perdido", "Meninos e meninas", "Teatro dos vampiros", "Perfeição" e "Via láctea" são, apenas, alguns exemplos do legado deixado por Renato. Seus versos sintomáticos e fiéis à realidade social e política brasileira atribuem um sentido todo especial a vida do compositor, revelando verdades que, sequer, a antropologia seria capaz de desnudar com tamanha fidelidade.
Viva Renato Russo !!!!
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