Parece notícia velha, mas não é. O ilustre presidente boliviano acaba de expulsar um diplomata americano a serviço em La Paz.
Motivo??? Uma suposta conspiração contra o chefe do executivo boliviano.
Parece que o presidente boliviano, assim como o presidente venezuelano, gosta de "despejar" diplomatas estrangeiros sem razões efetivas.
Assim o diplomata americano junta-se aos diplomatas americano e israelense, um diretor de ONG voltada aos direitos humanos, um militar norte-americano, o eurodeputado espanhol Luis Herrero, dentre outros "inquilinos" indesejáveis na vizinha Venezuela.
Chega a impressionar a manifesta infantilidade (para não dizer outra coisa) destas decisões, via de regra fomentadas por meras divergências ideológicas. Basta que alguém expresse qualquer menção contrária a seus Governos populistas para estes presidentes "despejarem" os diplomatas estrangeiros.
Julgo curiosa a ação destes presidentes, afinal o que adianta expulsar tais pessoas da Venezuela e Bolívia se os problemas e as divergências permanecerão?
Certamente, nada! Na verdade, tal "pirraça", além de vazia e retrógrada (sob o ponto de vista das relações diplomáticas), afasta o interesse de empresas estrangeira em investir nestes países, prejudicando o setor privado local, que nada tem haver com a infantilidade destes presidentes (ou deveria dizer "locadores melindrados").
Por derradeiro, apenas para refletir sobre esse suposto ódio boliviano e venezuelano em relação aos Estados Unidos, pergunto-lhes: quem é o maior freguês venezuelano, quando o assunto é petróleo?
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